Desde os anos 1980, a computação promete aliviar a carga de trabalho da população. Em 2017, no entanto, o tempo e a energia das pessoas continuam a ser consumidos por uma rotina dedicada ao labor.
Para o professor Luli Radfahrer, as horas produtivas dentro do ambiente de trabalho já são poucas. O que falta é as empresas tomarem o primeiro passo para adotar o meio período, oferecendo algo que já se sabe ser benéfico. “Dá para se trabalhar tranquilamente metade do que se trabalha e ser tão ou igualmente produtivo”, diz o colunista. Eliminar e-mails, redes sociais e reuniões do dia seriam outro modo de economizar tempo e dispensar inutilidades.
Uma consequência direta de adotar o meio período seria o surgimento de algo escasso: o tempo livre. Para Radfahrer, essas horas extras fora do ambiente de trabalho possibilitariam que as pessoas redescobrissem ocupações criativas e pudessem esgotar o cansaço que as acompanha diariamente.