Na 115ª posição, a USP é a melhor universidade brasileira no QS Ranking

A Universidade repete a classificação de 2020, quando obteve sua melhor classificação desde que o ranking começou a ser publicado

 08/06/2022 - Publicado há 3 anos     Atualizado: 10/06/2022 às 17:18
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Reitoria da USP e logo do QS Ranking - Foto: Marcos Santos/ USP Imagens

A USP é a 115ª melhor universidade do mundo, de acordo com o QS World University Ranking divulgado hoje, dia 8 de junho, pela consultoria britânica especializada em ensino superior Quacquarelli Symonds (QS). Nessa 19ª edição, o ranking classificou mais de 1.400 universidades de 100 países.

Subindo seis posições, a USP repetiu o resultado de 2020 e ficou na melhor classificação desde que o ranking começou a ser publicado.

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O que a USP pode esperar dos rankings?

As três universidades que lideram o ranking são o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), na 1ª posição; a Universidade de Cambridge, na 2ª posição; e a Universidade Stanford, na 3ª.

O Brasil é o país latino-americano com mais instituições classificadas no ranking, 35 ao todo. Além da USP, a universidade brasileira mais bem classificada, outras quatro instituições ficaram entre as 500 melhores do mundo: a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) ficou na 210ª posição, seguida da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na 333ª, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), na 441ª, e da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), na 477ª colocação.

QS World University Rankings

PosiçãoUniversidadePaís
Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT)EUA
Universidade de Cambridge Reino Unido
Universidade Stanford EUA
Universidade de Oxford Reino Unido
Universidade Harvard EUA
Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) EUA
Imperial College London Reino Unido
University College London Reino Unido
Instituto Federal de Tecnologia da Suíça Suíça
10ºUniversidade de Chicago EUA
115ºUniversidade de São PauloBrasil

O vice-presidente sênior da QS, Ben Sowter, ressalta que “o ensino superior brasileiro está enfrentando desafios significativos. Em 2021, um corte no orçamento fez o financiamento do ensino superior cair para seu menor valor em 17 anos – com o dobro do número de estudantes. Considerando que a maioria das pesquisas brasileiras é realizada por universidades públicas e financiada por recursos estatais e nacionais, estes cortes são um golpe nas ambições das universidades do País. Apesar disso, o Brasil continua a produzir pesquisas relevantes e importantes, por exemplo, Jaqueline Goes de Jesus, da Universidade de São Paulo, alcançou reconhecimento global por seu trabalho sequenciando o genoma de uma variante da covid-19″.

Mais informações sobre o ranking podem ser obtidas na página do Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho Acadêmico (Egida) da USP.

Indicadores

A edição deste ano do QS World University avaliou mais de 2.400 universidades do mundo todo, de acordo com oito indicadores: Reputação Acadêmica, Reputação entre Empregadores, Proporção de Docente por Aluno, Citações Científicas, Proporção de Estudantes Estrangeiros, Corpo Docente Internacional, Rede Internacional de Pesquisa e Empregabilidade.

Em três desses indicadores o desempenho da Universidade se destaca. No quesito Reputação Acadêmica, que avalia a importância que a comunidade acadêmica global dá para o ensino, a pesquisa e o ambiente acadêmico de cada instituição, a USP atingiu a 41ª maior pontuação; em Rede Internacional de Pesquisa, que considera a participação em redes de pesquisa e a diversidade de suas instituições parceiras, a Universidade ficou na 82ª posição; já em Reputação entre Empregadores, que reflete a opinião dos empregadores sobre a qualidade da formação profissional oferecida, ficou na 96ª posição.

Além da classificação geral, a USP também sobressai nos rankings específicos da instituição. No QS World University Rankings by Subject, divulgado no dia 6 de abril, a USP ficou entre as melhores universidades do mundo em 44 das 51 áreas de concentração avaliadas – e, em 11 áreas, ela ficou entre as 50 melhores do mundo: Odontologia (11ª posição); Engenharia de Minérios e Minas (31ª); Engenharia do Petróleo (32ª); Geografia (38ª); Línguas Modernas (41ª); Ciência Veterinária (41ª); Antropologia (42ª); Arquitetura (44ª); Agricultura e Silvicultura (48ª); Ciências do Esporte (49ª), sendo a única brasileira a figurar nesta lista; e Sociologia (49ª).


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