Durante a quarentena, é comum que aqueles que conseguem permanecer em suas casas, em isolamento, passem a consumir mais produtos de entretenimento, como filmes e séries. Por mais que, para isso, muitos tenham assinatura de plataformas digitais, alguns ainda têm o bom e – talvez – velho aparelho de DVD.
Thiago Afonso de André, doutor em Meios e Processos Audiovisuais pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP e coordenador de produção do Cinema da USP (Cinusp) Paulo Emílio, explica que os aparelhos reprodutores e as mídias físicas de DVD ainda são produzidos, mas em quantidades menores. “Se a gente olhar para dados totais de mídia física, tanto de locação quanto de venda, eles tiveram um pico no final dos ano 2000, em que chegaram a números globais por volta de US$ 25 bilhões. Houve uma queda, e hoje está em torno de US$ 13 bilhões. Ainda é um mercado razoavelmente grande, embora tenha caído pela metade do que foi o seu auge”, analisa ele.
A indústria de filmes e séries em mídia física vem perdendo espaço para as formas de distribuição digital, como serviços de streaming. “Grande parte do dinheiro do mercado das mídias físicas migrou para outros consumos, como o consumo direto, digital, on demand e outros tipos de entretenimento”, explica.
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