Quando o Instagram surgiu, muitos chegaram a compará-lo com o Photoshop ou com programas de ilustração no computador, pelo menos até a competição se estabelecer. Na coluna Datacracia de hoje, dia 25 de maio, Luli Radfahrer explica que “a grande diferença do Instagram para o tecnobrega, para o Photoshop, para qualquer ambiente de experimentação, é que o Instagram, como rede social, funciona dentro de uma estrutura de jogo em que uma foto é curtida por um monte de gente, e o indivíduo tem uma quantidade muito grande de seguidores”.
O ambiente competitivo deveria estimular a criatividade; mas, na prática, não é o que acontece. “É um erro achar que todos nós gostamos apenas do novo”, esclarece Radfahrer. As fotos são produzidas sempre do mesmo jeito, já que o objetivo é ter audiência. Daí porque o Instagram despenca, da mesma forma que o Youtube e o próprio Photoshop. “A partir do instante em que não é mais a criatividade, mas a popularidade a coisa mais importante, eu passo a fazer qualquer coisa para ser popular”, constata Radfahrer.
Ouça, no link acima, a íntegra da coluna Datacracia