Diante do negacionismo e retrocesso, governo brasileiro tem pouco a oferecer na COP 26

Para Nabil Bonduki, o avanço do desmatamento da Amazônia e as queimadas que atingiram o Pantanal, um dos biomas mais importantes do Brasil, são alguns exemplos dos “enormes retrocessos” atuais

 28/10/2021 - Publicado há 2 anos
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Na edição de Cotidiano na Metrópole desta semana, o arquiteto e urbanista Nabil Bonduki, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, comenta a realização da COP 26, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021, que será realizada a partir de 31 de outubro, em Glasgow, na Escócia.

De acordo com Bonduki, quando o assunto envolve mudanças climáticas, “infelizmente, o Brasil nesse governo tem muito pouco a oferecer nessa conferência. Muito pelo contrário, nosso País tem sido um dos líderes do negacionismo e do retrocesso”.

Para o professor, no que diz respeito ao enfrentamento de emergência climática, o avanço do desmatamento da Amazônia, as queimadas que também atingiram o Pantanal e destruíram um terço da área deste que é um dos biomas mais importantes do Brasil são alguns exemplos dos “enormes retrocessos” atuais.

Ciente de que cuidar do nosso planeta é também cuidar das nossas cidades, Bonduki defende que, diante de fatos como a crise energética, derretimento de geleiras e inundações em diversas partes do mundo, temos que nos preocupar urgentemente com a questão ambiental.


Cotidiano na Metrópole
A coluna Cotidiano na Metrópole, com o professor Nabil Bonduki, vai ao ar quinzenalmente às quinta-feira às 9h00, na Rádio  USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção a Rádio USP,  Jornal da USP e  TV USP.

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