Parceria entre Polícia Federal e Escola Politécnica usará tecnologia para integração do órgão

Coordenada pelo professor Mário Sérgio Salerno, a parceria deve possibilitar que as pessoas envolvidas na organização e solução de problemas na PF continuem com as ideias para novos sistemas e novos processos

 19/05/2021 - Publicado há 3 anos
As primeiras conversas para o desenvolvimento de uma parceria surgiram em 2019, após profissionais da Polícia Federal terem contato com aulas de Gestão da Inovação na Poli – Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
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A Polícia Federal é um órgão cujo objetivo é atuar na segurança pública segundo os interesses da União. Agindo no nível federal, é de se esperar que seu sistema organizacional exija grandes esforços para garantir a eficiência de seus deveres. É nesse contexto que surge a parceria entre o órgão federal e o Laboratório de Gestão da Inovação da Escola Politécnica da USP.

Especialistas da Universidade vão auxiliar a divisão de Inovação da Polícia Federal a desenvolver um ambiente mais propício à integração. O projeto é coordenado pelo professor Mário Sérgio Salerno, da Poli, que explica como deve se dar a iniciativa de colaboração: “A ideia é possibilitar que essas pessoas (envolvidas na organização e solução de problemas na PF) continuem com as ideias para novos sistemas e novos processos, mas que isso seja encampado pela instituição como um todo e vire um projeto institucional que possa beneficiar todo mundo”, afirmou em entrevista ao programa Jornal da USP no Ar 1ª Edição.

As primeiras conversas para o desenvolvimento de uma parceria surgiram em 2019, após profissionais da Polícia Federal terem contato com aulas de Gestão da Inovação na Poli. Além de diagnósticos do sistema organizacional do órgão, outro componente importante da cooperação é o desenvolvimento de cursos de capacitação para a Polícia Federal. “Eles queriam um apoio para ajudar a estruturar essa área e para capacitar o pessoal. Eles têm mais de 10 mil pessoas espalhadas pelo Brasil, muitas operações cotidianas de crimes federais. Então, a ideia é que a gente ajude que a Polícia Federal estruture a sua área de Inovação com sucesso”, conta o professor Salerno.

A iniciativa deve ser lançada ainda no primeiro semestre, com os cursos de capacitação sendo desenvolvidos a partir do segundo, a depender das condições da pandemia no Brasil. Com planos para durar 30 meses, o professor Mário Sérgio Salerno acredita que ela deva ajudar a PF na solução de problemas. “A pessoa que está no Acre, no interior de São Paulo, no porto de Santos tem um problema e tem que resolver. A gente vai tentar fazer com que isso não afete os grandes sistemas, ao contrário, se integre a eles. E, por outro lado, vamos pensar o que seria uma área de inovação mais estratégica, mais radical para a Polícia Federal.”


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