Concurso Falling Walls Lab Brazil recebe projetos que busquem transformar o mundo

Etapa brasileira tem inscrições até 25 de julho; a melhor proposta participará da final mundial em Berlim 

 05/07/2023 - Publicado há 10 meses
Edição anterior do Falling Walls – Foto: Divulgação/Falling Walls

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Candidatos de todas as áreas do conhecimento,
de universidades, instituições de pesquisa, inovação e empreendedorismo, empresas, centros acadêmicos e fundações, que tenham uma ideia, uma pesquisa, uma proposta de inovação ou um projeto de empreendedorismo, com potencial de relevante transformação, podem participar do Falling Walls Lab Brazil, etapa brasileira do concurso global Falling Walls Lab. As inscrições vão até 25 de julho neste link

Serão escolhidos 15 finalistas para uma apresentação de três minutos do seu projeto para um júri no campus São Paulo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que irá abrigar o evento de maneira presencial no dia 12 de setembro. Além dos jurados, o público presente poderá escolher seu favorito. O autor da melhor proposta poderá participar da final mundial em Berlim, com viagem e acomodações pagas, e terá a chance de apresentar, em inglês, seu projeto para lideranças globais e cientistas renomados de todo o mundo das áreas de ciência, negócios, política, arte e sociedade.

O concurso tem como idealizadora e realizadora a Falling Walls Foundation, que é apoiada pelo Ministério Federal da Educação e Pesquisa da Alemanha (BMBF), pela Fundação Robert Bosch, pela Associação Helmholtz, pelo Senado de Berlim e por várias instituições acadêmicas, fundações, empresas, organizações não governamentais e personalidades.

Vencedoras de 2022 

A competição, que premia pesquisas, iniciativas sociais e planos de negócio inovadores que sejam uma solução criativa para “derrubar muros” na ciência e na tecnologia, teve na edição do ano passado um pódio totalmente feminino. A doutoranda de Engenharia Mecânica na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Isabella Rodrigues ficou em primeiro lugar, com a proposta de criação de um stent cardíaco bioabsorvível que reduz riscos ao paciente.  

Já Taís Alves, arquiteta graduada pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre pela Universidade Politécnica de Madri e pela ETH Zurich, obteve o segundo lugar com o projeto de um software, desenvolvido pela equipe do estúdio de criação Archflex, que pretende tornar realidade a construção civil neutra em carbono. E a terceira colocação foi para o projeto representado por Camila Didio Rodrigues Chaves, mestranda em Geoestatística pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), de um produto biodegradável e não tóxico com potencial para aumentar a produtividade no campo. 

Para saber mais sobre o concurso e sua programação, acesse o site do Centro Alemão de Ciência e Inovação, organizador da competição no Brasil, clicando aqui.  

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Com informações da Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional


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