Seria o fim do “boom” tecnológico?

Luli Radfahrer foca sua coluna nas mudanças por que está passando o Vale do Silício, que vive, segundo ele, um processo de readequação

 09/12/2022 - Publicado há 1 ano     Atualizado: 13/12/2022 as 13:07

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Os tempos estão mudando no Vale do Silício – demissões e falências alimentam o noticiário procedente da região. Na opinião de Luli Radfahrer, depois de viver um grande crescimento, a situação por lá piorou por conta do cenário econômico nos EUA, em franca desaceleração. Tudo indica que as empresas do Vale do Silício estejam se ajustando à nova paisagem, o que se soma ao fato de que novas tecnologias, como a da Smart TV e a do metaverso, não decolaram como se esperava.

Para o colunista, tudo se resume ao fato de que o modelo de crescimento é muito enviesado. “Eles trabalham com uma ideia de que não é importante a empresa dar lucro, o importante é a empresa crescer […] é um modelo que está com os dias contados.” Ele conclui: “A gente está tendo, na verdade, um reposicionamento, uma readequação de uma indústria que, durante muito tempo, foi vista como algo mágico e agora está se tornando algo mais sólido. É uma característica supernormal, da maturação de todo um ecossistema de uma indústria”.


Datacracia
A coluna Datacracia, com o professor Luli Radfahrer, vai ao ar quinzenalmente, sexta-feira às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7 ; Ribeirão Preto 107,9 ) e também no Youtube, com produção da Rádio USP Jornal da USP e TV USP.

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