No futuro, engenharia genética pode ser alternativa para restauração da visão

Doenças causadoras de danos irreversíveis à visão levam ciência a investigar e avançar nas pesquisas em oftalmologia

 26/05/2021 - Publicado há 3 anos

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Nesta edição da coluna Fique de Olho, o professor Eduardo Rocha fala sobre a troca de tecidos danificados por tecidos saudáveis para a restauração da visão, seja através de lentes artificiais, doação de córneas e, no futuro, com o uso de células-tronco.  

Segundo o professor, a substituição é uma solução “teórica, científica e terapêutica” em casos de doenças que causam danos irreversíveis à visão, como glaucoma, e doenças que levam à retinopatia ou atingem a superfície ocular. Assim, Rocha comenta qual é a experiência e os avanços da oftalmologia nessa área. 

Já no caso de órgãos como a glândula lacrimal, nervo óptico e retina, quando danificados, suas “possibilidades terapêuticas são limitadas”, diz Rocha, que também fala sobre o avanço das pesquisas nessa área e cita a engenharia genética como uma esperança para o futuro. “No futuro, as células-tronco podem refazer o tecido ou tecidos, por meio da engenharia genética, e serão, quem sabe, capazes de substituir tecidos ou órgãos como nervo e retina, que não possuem essa capacidade de regeneração naturalmente.”


Fique de Olho
A coluna Fique de Olho, com o professor Eduardo Rocha, vai ao ar quinzenalmente, quarta-feira às 8h30, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.

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