A Alemanha confirmou o social-democrata Olaf Scholz como substituto de Angela Merkel como premiê do país. O novo governo foi formado a partir de uma coalizão entre o partido de Scholz, os liberais e o Partido Verde. “Uma ótima notícia”, avalia a colunista Marília Fiorillo, “embora ele tenha pela frente a gestão de mais um surto da pandemia, uma União Europeia debilitada e crises graves, como a de Belarus”.
Segundo Marília, a notícia é especialmente boa por determinar a derrota da extrema-direita no país mais importante do bloco. A construção da aliança se deu em meio a longos debates e acordos. “Lá, política ainda significa interesse público”, afirma a colunista, ao comparar os acordos feitos no Brasil.
Os desafios em substituir Angela Merkel são grandes. Os planos do novo governo incluem tornar a Alemanha mais verde e investir em fontes de energia limpa. O salário mínimo também deve subir, além da construção de moradias e políticas públicas direcionadas aos imigrantes. “Quem achava que os políticos são só enganação, pode mudar de ideia”, diz. “Na Alemanha, a política não apenas existe como melhora a vida de todos”, conclui.
Conflito e Diálogo
A coluna Conflito e Diálogo, com a professora Marília Fiorillo, vai ao ar quinzenalmente sexta-feira às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9 ) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.
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