Práticas educacionais podem combater a LGBTQIA+FOBIA em escolas de SP

Estudo investigou, em unidades escolares da zona leste de SP, como se dão no ambiente escolar as práticas pedagógicas de combate à LGBTQIA+FOBIA, que é a intolerância relativa a pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgênero, entre outras.

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 05/10/2023 - Publicado há 7 meses     Atualizado: 19/10/2023 as 14:04
Novos Cientistas - USP
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Práticas educacionais podem combater a LGBTQIA+FOBIA em escolas de SP
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Na entrevista desta quinta-feira, 5 de outubro, em Os Novos Cientistas, o educador Lenilson de Souza Thomaz conversou com os jornalistas Antonio Carlos Quinto e Roxane Ré sobre sua pesquisa de mestrado apresentada na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFCLH) da USP. O estudo intitulado Práticas pedagógicas na luta contra LGBTQIA+FOBIA no distrito de Guaianases foi realizado em unidades escolares da zona leste da cidade de São Paulo sob a orientação do professor Francione Oliveira Carvalho.

Como bem definiu Lenilson, o estudo investigou como se dão, no ambiente escolar, as práticas pedagógicas de combate à LGBTQIA+FOBIA, que é a intolerância relativa a pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgênero, queer, intersexuais, assexuais e outras. O universo pesquisado foi o território da Diretoria Regional de Guaianases (DRE Guaianases), abarcando ações realizadas em três EMEFs (Escolas Municipais de Ensino Fundamental) – EMEF CEU Inácio Monteiro, EMEF Saturnino Pereira e EMEF Claudia Bartolomazi – localizadas no distrito de Cidade Tiradentes.

“Minha pesquisa se baseou num referencial bibliográfico composto por autores da pedagogia, do debate de gênero e da temática dos territórios”, descreveu o educador, “e a partir da problematização do programa ‘Mais Educação São Paulo’, implementado pela Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, no ano de 2014”, pontuou. De acordo com o pesquisador, o objetivo de seu estudo foi analisar Trabalhos Colaborativos de Autoria (TCA) com a temática LGBTQIA+FOBIA realizados por educandos do Ciclo Autoral – que abarca o 7º, 8º e 9º anos do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de São Paulo – e enfatiza justamente a construção de conhecimento a partir de projetos curriculares comprometidos com a intervenção social.

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