Câmara de Atividades Docentes: novos horizontes

Por Marcílio Alves, professor da Escola Politécnica da USP e ex-presidente da Comissão de Avaliação Docente

 10/08/2023 - Publicado há 9 meses
Marcílio Alves – Foto: Arquivo pessoal
É tempo de mudanças na Câmara de Atividades Docentes, a CAD.

Teremos novos membros chegando e outros saindo. No meu caso, deixo a CAD após dois mandatos de três anos, e preparei este singelo texto de registro, reconhecimento e agradecimentos.

No primeiro triênio, tive o privilégio de trabalhar com o(a)s professore(a)s Aluisio Augusto Cotrim Segurado (Faculdade de Medicina), Maria Augusta da Costa Vieira (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas), Maria das Graças Bonfim de Carvalho (Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto), Moacir de Miranda Oliveira Junior (Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária), Oswaldo Baffa Filho (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto), Rubens Luis Ribeiro Machado Júnior (Escola de Comunicações e Artes), Sergio Persival Baroncini Proença (Escola de Engenharia de São Carlos) e Telma Maria Tenório Zorn (Instituto de Ciências Biomédicas). Essa equipe me escolheu para a presidência da CAD, o vice sendo o professor Aluisio Segurado.

Nos três primeiros anos, de 2017 a 2019, passamos por momentos de estudo, de discussão, de tensão, de alegria e de expectativas. Foi nesse período que concebemos a estrutura do Projeto Acadêmico Docente, o PrADo.

Do meu ponto de vista, o PrADo, cobrindo o período de 2018 a 2022, apresenta-se ao(à) docente USP como uma estrutura moderna, flexível e dinâmica. O PrADo exige um “se revisitar” na carreira docente, um se perguntar o que farei e, portanto, é um documento de caráter reflexivo.

O PrADo precisou ser acordado e aprovado pela unidade do docente. Foi o PrADo que ofereceu sustentação para referenciar o Projeto Acadêmico Institucional, organizado pela Câmara de Avaliação Institucional, CAI. Destaca-se que a CAD, ao atuar de perto junto à comunidade USP, levou a que mais de 98% do(a)s docentes da USP submetessem seus PrADo no sistema da Comissão Permanente de Avaliação, CPA, em 2019.

Ao longo e após o primeiro triênio de funcionamento, a CAD se renovou, com a presidência ficando com o professor Aluísio e a vice com o professor Sérgio Proença. Entraram no time CAD o(a)s professore(a)s Ana Lúcia Duarte Lanna (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo), Wagner Ribeiro (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas), Alexandre Nolasco de Carvalho (Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação), João Gustavo Pessini Amarante Mendes (Instituto de Ciências Biomédicas), Maria Helena Palucci Marziale (Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto) e, mais recentemente, Rossana Pulcineli Vieira Francisco (Faculdade de Medicina, atual vice-presidente da CAD), Agma Juci Machado Traina (Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação), Ana Paula Torres Megiani (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas), Diana Gonçalves Vidal (Faculdade de Educação), Eduardo Aoun Tannuri (Escola Politécnica) e ainda os recém-eleitos Rodrigo Bissacot Proença (Instituto de Matemática e Estatística) e Fernando Luis Cônsoli (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), os em itálico sendo os membros atuais.

O segundo triênio CAD foi uma fase em que se cristalizou o processo de acompanhamento das atividades docentes, com seus formulários, destaque-se, de caráter qualitativo, com espaço para o(a) docente relatar seus marcos, tendo o PrADo como referência. Comissões foram formadas nos departamentos e unidades, que se debruçaram numa vasta documentação para olhar a trajetória do(a) docente.

Marcou-se aí um período de metodologias de avaliação diferentes para cada unidade, do que resultou conflitos que marcaram a trajetória da CAD, ainda em sua infância. Nada mais natural para um processo complexo, novo e que exige do(a)s docentes novos compromissos.

Neste segundo triênio que agora se encerra e que finaliza meu mandato e minha segunda presidência da CAD, pudemos organizar o segundo ciclo de avaliação docente, atualmente em curso. Este ciclo envolve um pouco mais de dois mil docentes doutore(a)s, associado(a)s e titulares. Com esta nova avaliação em curso, pode-se dizer que a imensa maioria do(a)s docentes USP está com seus projetos acadêmicos em execução, alguns por finalizar e outros já em aguardo da submissão dos novos PrADo, marcado para o início de 2024.

Esse foi um período de crescimento pessoal e só tenho a agradecer a todos o(a)s docentes que participaram deste processo novo e que deve ser aprimorado. Por fim, registro o apoio das funcionárias Kely Mendes, Claudia Cordeiro e Maria Glória da Silva e da Superintendência de Tecnologia da Informação, em particular dos senhores Leandro Fregnani e Yuri Maximilian Rottner Dirickson.

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