A perfeita interação entre Polícia Federal, Justiça Federal e Ministério Público resultam na maior investigação contra a corrupção na história do Brasil. É a primeira vez, em muitos anos, que essas três instituições interagem com o objetivo de explicitar uma realidade criminal muito grave no País, porque afeta a legitimidade do processo democrático. Quando a corrupção se generaliza e as pessoas pensam que a única forma de fazer política é pela corrupção, retira-se a legitimidade de um regime que descansa sobre a ideia de que os cidadãos podem modificar os rumos da política.
Álvaro Moisés aponta que diversas ameaças à operação têm sido identificadas. Elas partem, segundo o procurador da República Deltan Dallagnol, dos ricos e poderosos, que tentam impedir o prosseguimento da operação através de mecanismos legislativos.