A Câmara aprovou na madrugada desta quinta-feira (27) a reforma trabalhista, cujo texto segue agora para o Senado. Em sua coluna semanal para a Rádio USP, o cientista político André Singer considera que as modificações previstas são prejudiciais ao trabalhador, embora legais do ponto de vista jurídico. Aliadas às outras mudanças já aprovadas ou que estão por vir, tudo aponta para um grande movimento no sentido de redução do custo e do valor do trabalho.
Para Singer, uma mudança dessa extensão e profundidade teria de ter passado pelo eleitorado, o que não ocorreu. O risco é de um agravamento da crise política nacional.