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O professor do Departamento de Economia da Faculdade de Economia, Administração e Ciências Contábeis, Heron do Carmo, destaca que a pauta de reforma previdenciária gera grandes manifestações ao redor do mundo. Dessa forma, o professor considera que a movimentação já era esperada.
Para ele, a crise econômica atua no sentido de diminuir a adesão à greve, uma vez que os empregados temem o desemprego. O professor pontua que uma parte dos sindicatos mobilizados para a greve pertence ao setor público e não foi afetada diretamente pelo desemprego. Segundo ele, a participação de trabalhadores do setor privado não terá essa mesma proporção.
O professor também vê como bem-vinda a reforma trabalhista, que irá possibilitar uma recuperação mais rápida quando a criação de empregos voltar a crescer. No entanto, ele diz que a recuperação econômica mais vigorosa é esperada apenas para 2018.
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