Próteses de pernas maiores dão mais velocidade ao corredor paralímpico

Segundo o professor Santiago, a engenharia e a biomecânica ainda têm muito a oferecer para o desenvolvimento de próteses

 20/08/2021 - Publicado há 3 anos

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Os Jogos Paralímpicos de Tóquio começam na terça-feira, dia 24 de agosto, e o professor Paulo Santiago fala, nesta edição da coluna Ciência e Esporte, sobre as pesquisas e tecnologias utilizadas nas provas de corrida, utilizando como base artigos das revistas científicas Sensors e Scientific Reports, que comparam a eficiência de diferentes tipos de próteses de membros inferiores para os velocistas paralímpicos.

O professor destaca o desenvolvimento de próteses e teste de diferentes materiais e formatos como importantes para a engenharia e biomecânica, pois abrem espaço para novas pesquisas na área e também beneficiam corredores paralímpicos. “Por exemplo, a pesquisa apresentada no artigo da Scientific Reports aponta que próteses em formato de J dão um ganho de velocidade maior ao atleta, se comparada com a prótese em formato de C”, diz Santiago.

O professor também informa que, quanto maior a prótese, melhor será o desempenho final do atleta. “O corredor terá uma desvantagem na largada, mas, durante o percurso, poderá ser notado um ganho maior de velocidade”.

Os ouvintes podem participar da coluna Ciência e Esporte, sugerindo temas ou enviando questões para as próximas edições pelo e-mail ou através de comentários no canal da coluna no YouTube. A única restrição é que sejam temas relacionados à ciência e esporte.


Ciência e Esporte
A coluna Ciência e Esporte, com o professor Paulo Santiago, vai ao ar quinzenalmente sexta-feira às 8h30, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.

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