Estabelecida recomendação mínima para diagnóstico internacional de morte cerebral

Segundo Octávio Pontes Neto, padronização nos critérios de diagnóstico para morte encefálica aumenta uniformidade e segurança em todo o mundo

 18/08/2020 - Publicado há 4 anos

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Nesta edição da coluna Minuto do Cérebro, o professor Octávio Pontes Neto fala sobre os critérios de diagnóstico de morte encefálica, utilizados por neurologistas, neurocirurgiões e intensivistas. Critérios estes definidos de acordo com a legislação de cada país.

Justamente por isso, informa o professor, existe variação sobre os pontos mínimos a determinar a morte encefálica de uma nação para outra e, até mesmo, de uma região a outra dentro de um país. “Nos Estados Unidos, existem Estados vizinhos que têm critérios de diagnóstico diferentes para morte encefálica, criando uma situação desconfortável em que um paciente pode ser considerado morto em um Estado e, simplesmente, ao cruzar fronteiras, ele seria considerado ainda vivo”, explica Pontes Neto.

Para melhorar o processo de diagnóstico e criar uniformidade nos critérios, 50 entidades médicas internacionais se reuniram para estabelecer uma “recomendação única de consenso para o diagnóstico de morte encefálica em uma declaração conjunta”, com as padronizações mínimas que devem ser seguidas pelos médicos em casos de morte cerebral. O relatório foi publicado pela revista científica Jama.

“A padronização dos diagnósticos é importante para aumentar a uniformidade e a segurança para o diagnóstico de morte encefálica em todo o mundo”, ressalta o professor, que lembra que o Brasil é um dos países com a legislação mais rigorosa para o diagnóstico de morte encefálica.

Ouça no link acima a íntegra da coluna Minuto do Cérebro.


O minuto do Cérebro
A coluna O minuto do Cérebro, com o professor Octávio Pontes Neto, vai ao ar quinzenalmente,  terça-feira às 8h30, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP,  Jornal da USP e TV USP.

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