Capital emocional é fundamental na economia de um país

Segundo Luciano Nakabashi, quando a capacidade de retomar as atividades depois de uma crise econômica é maior, a economia se torna mais eficiente

 26/07/2023 - Publicado há 9 meses

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Na coluna desta semana, o professor Luciano Nakabashi comenta sobre a importância do capital emocional na economia. Segundo ele, quando a gente pensa em economia, a capacidade produtiva de um país, a gente pensa nos fatores de produção e tem vários tipos de capital. “Tem o capital físico, que é a quantidade de máquinas, equipamentos, infraestrutura de um país. Tem o capital humano, que é a qualificação das pessoas. Tem o capital social, que são as ligações que as pessoas têm, a quantidade de conexão que as pessoas têm, que ajuda bastante na locação de recursos. E tem o capital emocional, que é capacidade das pessoas de conseguirem enfrentar as dificuldades que aparecem no dia a dia.”

Segundo o professor, há um poder de resiliência das pessoas que podem ser afetadas por várias causas. “Essa capacidade de a pessoa continuar seguindo, tendo determinação, continuar apesar das dificuldades que vão surgindo, isso tem a ver também com o capital social.” Para Nakabashi, o capital emocional é importante porque a persistência e a resiliência fazem com que as pessoas continuem em frente. “Essa capacidade de continuar seguindo em frente, de a gente continuar, por exemplo, aprendendo, tem a ver com o capital humano”, avalia.

Se funciona bem nas organizações, Nakabashi argumenta que quando você tem um país com maior capital emocional, mais eficiente ele consegue ser. “Por exemplo, a capacidade de retomar, após uma recessão, depois de uma crise econômica é maior. Então, isso faz com que a economia seja mais eficiente. E a gente tem que pensar em formas também de aumentar o capital emocional de uma região, de um país, de uma nação”, conclui o professor.


Reflexão Econômica
A coluna Reflexão Econômica, com o professor Luciano Nakabashi, vai ao ar quinzenalmente,  quarta-feira às 9h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.

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