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Na coluna Ciência e Esporte desta semana, o professor Paulo Roberto Santiago fala sobre a importância das câmeras de vídeo para a ciência do esporte. E Santiago fala da utilização das câmeras de vídeo, identificando-se como um aficionado pela tecnologia, através da qual baseia boa parte de sua atividade científica. Mas, garante, não é o único, já que hoje em dia esses dispositivos são vitais para as ciências.

Semelhantes ao dispositivo de carga acoplada, mais conhecido como CCD, tecnologia responsável por capturar a luz de forma digital (ganhadora  do Prêmio Nobel em 2009 e com mais de 50 anos de existência), as câmeras de vídeo estão presentes na maior parte das pesquisas científicas realizadas atualmente. O professor conta que a importância desse tipo de tecnologia é tão grande que o número de dispositivos de câmeras existentes atualmente é maior que o número da população mundial. 

As câmeras de vídeo, continua Santiago, muitas vezes são também o principal instrumento de medida em diferentes estudos. Além do que, diz, são essenciais para registros nas pesquisas científicas, seja para fotografar buracos negros, imagens microscópicas (microscópios eletrônicos) e, até mesmo, a velocidade da luz. Ao falar no uso específico para a ciência do esporte, o professor destaca os ajustes das funções das câmeras que considera mais importantes. São eles frequência de aquisição da imagem, resolução (ISO), ajuste de foco, obturador, balanço de branco e sensibilidade.

Câmeras de vídeo são realmente apaixonantes, nas palavras do professor Santiago. Mas, certamente, outras tecnologias e temas podem chamar a atenção dos ouvintes, ao participar da coluna Ciência e Esporte, sugerindo assuntos ou enviando questões para as próximas edições pelo e-mail ou através de comentários no canal da coluna no YouTube. A única restrição é que sejam temas relacionados à ciência e esporte.

Ouça no player acima a íntegra da coluna Ciência e Esporte.

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