A guerra tecnológica entre EUA e China

O governo norte-americano busca a independência de chips e componentes da Ásia e a dúvida que paira é o destino desse mercado digital

 24/10/2022 - Publicado há 2 anos

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“A guerra tecnológica ganha cada vez mais importância nesse momento em que a presidência de Joe Biden enfrenta um grande teste nas urnas. Antes das eleições, recrudesceu o discurso e a prática contra as tecnologias chinesas. O governo americano, além de subsidiar e financiar o desenvolvimento tecnológico para reduzir a dependência com relação à importação de componentes eletrônicos da China, lançou também uma política bem mais agressiva e rigorosa de contenção de qualquer negócio com a China.”

“Isso ocorre  não apenas para estimular a indústria e a tecnologia do país, mas também para impedir que o comércio internacional e mesmo suprimentos ou contratos de transferência de tecnologia possam acontecer para a China, envolvendo as empresas americanas.”

Ainda segundo Gilson Schwartz, não é só o governo americano que está na ofensiva, também  o governo inglês baixou uma norma porque descobriu, ou pelo menos veio à tona agora, a informação de que pilotos da Royal Air Force (Força Aérea britânica) estavam dando consultoria para os chineses de como usar a tecnologia ocidental, inclusive para transformar essa perspectiva de um estudo que foi publicado pelo Instituto de Economia da Unicamp na economia em sociedade “made in china 20/25 em meio à hiperglobalização”, falando da importância dos ativos intangíveis de uma estratégia explícita da China para avançar sobre setores que são predominantemente tecnologias de informação e comunicação, criando uma especialização chinesa.


Iconomia 
A coluna Iconomia, com o professor Gilson Schwartz, vai ao ar quinzenalmente, segunda-feira às 8h30, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP,  Jornal da USP e TV USP.


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