O cenário para quem observa o Tietê na cidade de São Paulo é desolador. A água com uma coloração diferenciada, o fedor característico, a ausência de determinadas espécies, entre outros aspectos, evidenciam que nesse espaço o rio está “morto”. Isso, no entanto, não é exclusividade da capital.
De acordo com um relatório divulgado em setembro pela Fundação SOS Mata Atlântica, a mancha de poluição do Tietê se estende ao longo de 122 km, entre os municípios de Itaquaquecetuba e Cabreúva.
O professor do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, Wagner Costa Ribeiro, aponta que o lançamento de esgoto clandestino e a falta de planejamento urbano estão entre os fatores por trás da situação.
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