Nobel de Química valoriza imagem eletrônica de precisão

Cientistas criam técnica que permite evolução da microscopia eletrônica

 09/10/2017 - Publicado há 7 anos
Por
Logo da Rádio USP

Criomicroscopia eletrônica. Essa é a técnica desenvolvida pelo pesquisador suíço, Jacques Dubochet, da Universidade de Lausanne, e pelos norte-americanos Joachim Frank, da Universidade de Columbia, e Richard Henderson, da Universidade de Cambridge. Eles ganharam o Prêmio Nobel de Química este ano.

Imagem de criomicroscopia eletrônica de uma proteína suspensa em gelo amorfo e ampliada 50 mil vezes – Foto: Vossman via Wikimedia Commons / GFDL / CC BY-SA 3.0

A técnica permite congelar moléculas em meio a processos bioquímicos e gera imagens bastante nítidas, com alta resolução, da estrutura da proteína em três dimensões.

Dessa forma, é possível analisar com precisão a superfície das moléculas. Trata-se, em última instância, da evolução da microscopia eletrônica.

O método foi utilizado, no estudo do vírus zika, durante o surto no Brasil.

O professor Norberto Peporini Lopes da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP comemorou o resultado. Ele acredita que a técnica, já em uso, vai possibilitar o desenvolvimento de novos medicamentos.

Por Ferraz Junior


Política de uso 
A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.