Não saber a hora em que ocorreu AVC prejudica tratamento

Trabalho apresentado em Congresso Europeu sobre AVC mostra que ressonância magnética pode ser aliada nesses casos, diz especialista

 22/05/2018 - Publicado há 6 anos

Logo da Rádio USP

Nesta semana, o professor Octávio Pontes Neto fala sobre novidades no tratamento inicial de quem sofre um AVC isquêmico, que acontece devido ao entupimento de uma veia que leva sangue ao cérebro, e que hoje é a segunda principal causa de morte no Brasil e no mundo.

Pontes Neto alerta que, em 25% dos casos que chegam aos hospitais, não se sabe a que horas ocorreu, ou porque acordaram com os sintomas, ou porque há dificuldades de se comunicar. Esses fatos podem comprometer o início do tratamento, uma vez que para isso são utilizados trombolíticos, remédios que dissolvem o coágulo, mas que devem ser administrados nas primeiras quatro horas e meia do início dos sintomas.

Com o intuito de mudar esse cenário, estudo com mais de 500 pacientes, sem horário específico de ocorrência, foi apresentado na European Stroke Organization Conference deste ano em Gotemburgo, na Suécia, e publicado simultaneamente no The New England Journal of Medicine. Os resultados mostraram que a ressonância magnética pode ser uma aliada no tratamento dessa ocorrência, uma vez que pode indicar o horário de início dos sintomas para os médicos. Ouça acima, na íntegra, o comentário do professor Octávio Pontes Neto.

Por: Thainan Honorato


Política de uso 
A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.