Foi-se o tempo em que a medicina alopata era vista como a única via possível para a manutenção da saúde, pois uma prática alternativa, oriunda da utilização de conhecimentos e terapias milenares procedentes do Oriente, ganha a cada dia novos adeptos: a medicina holística. Na verdade, esse termo engloba uma variedade de práticas a que se deu o nome de práticas integrativas e complementares, explica Osvaldo Takeda, coordenador do Núcleo de Cuidados Complementares Integrativos do Centro de Reabilitação do Hospital Dia, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
Em 2006, o Ministério da Saúde, por intermédio do SUS (Sistema Único de Saúde) deu início a uma política nacional de tais práticas, começando com quatro delas – hoje, já são 19. Ioga, acupuntura, aromaterapia, homeopatia, massagens terapêuticas, entre tantas outras, entram nesse rol. A ideia é focar a prevenção de doenças, sempre tratando o indivíduo como um ser integral, dotado de mente e corpo. “O ideal é que as pessoas tenham consciência e passem a utilizar essas práticas antes de adoecer”, diz Takeda na entrevista que você pode ouvir na íntegra, bastando clicar no link acima.