Uma saraivada de declarações consideradas inapropriadas e até antidemocráticas ocasionou tensão política no País. Entre esses comentários estão os do ministro da Economia, Paulo Guedes, chamando os funcionários públicos de parasitas e reclamando de viagens à Disney de empregadas domésticas. O próprio presidente Bolsonaro fez insinuações sobre a jornalista Patrícia Campos Mello, sugerindo motivação sexual em seu trabalho profissional. Também insinuou que a morte do miliciano Adriano Magalhães da Nobrega, em confronto com a polícia baiana, seria uma queima de arquivo. Para completar, acusou o governador da Bahia, Rui Costa, do PT, de estar ligado a organizações criminosas e ao crime organizado.
Em outro momento, um vídeo do ministro Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, acusou parlamentares de chantagearem o governo. Na verdade, o que aconteceu foi um acordo entre líderes do governo e o próprio Congresso sobre o orçamento impositivo.
Essas declarações se refletiram em vários segmentos da sociedade, causando uma grande preocupação. Para o professor José Álvaro Moises, “uma das reações mais importantes foi uma carta divulgada por 20 governadores de Estado, criticando o presidente Jair Bolsonaro por não contribuir com a evolução da democracia no Brasil.”
Acompanhe o comentário completo no link acima.
Qualidade da Democracia
A coluna A Qualidade da Democracia, com o professor José Álvaro Moisés, vai ao ar quinzenalmente, quarta-feira às 8h30, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9 ) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.
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