A síntese do peptídeo, que os pesquisadores batizaram de WT ACE2, foi feita quimicamente em laboratório do Departamento de Bioquímica e Imunologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. Os testes in vitro e in vivo com o peptídeo sintético indicaram que sua ação se dá sobre os vírus antes que invadam as células, agindo como um “escudo molecular que bloqueia sua entrada”, diz o professor.
Passos informa que os estudos continuam e agora estão interessados “em saber como se dá a dispersão do peptídeo sintético e sua duração dentro do corpo, mas, por enquanto, ainda em fase experimental”. Já os testes em seres humanos ainda não têm data para acontecer.
A pesquisa financiada pela Fapesp, CNPq e Capes foi multidisciplinar e multicêntrica, pois envolveu cientistas do Centro de Pesquisa em Virologia e dos Departamentos de Patologia e Medicina Legal, de Biologia Celular e Molecular, de Clínica Médica e de Farmacologia da FMRP.
Mais informações: e-mail: passos@usp.br, com professor Geraldo Passos