No dia 18 de setembro, o reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior, recebeu a visita do cônsul-geral da China em São Paulo, Yu Peng. Também participaram do encontro, realizado no prédio da Reitoria, a vice-cônsul, Han Lujie, e o vice-chefe da seção das relações bilaterais, Zhuang Su.
Na pauta da reunião esteve o Centro USP-China, cuja criação foi aprovada pelo Conselho Universitário em maio deste ano. O órgão, vinculado diretamente à Reitoria, tem como objetivo centralizar as ações de colaboração entre a Universidade e as diferentes instituições chinesas e é resultado da primeira visita de um reitor da USP à China, que ocorreu em novembro de 2023. Essa viagem representou um marco importante nas relações acadêmicas entre os dois países, que celebram 50 anos de colaboração diplomática em 2024.
A partir das experiências de colaboração anteriores e das discussões com os parceiros chineses durante a visita da comitiva da USP a Beijing e Xangai, foram definidos quatro eixos temáticos para as atividades do centro: Ciências agrárias; Geociências e meio ambiente; Ciências da saúde; e Línguas, cinema, design e arquitetura. Os temas de sustentabilidade, big data e inteligência artificial serão transversais a todos os eixos, baseando atividades conjuntas para as ações coordenadas envolvendo equipes transdisciplinares de diferentes unidades da USP e das instituições da China.
O centro, que está instalado no prédio do Centro de Difusão Internacional (CDI), no campus da USP em São Paulo, é coordenado pelo professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas, Ricardo Trindade, e tem como vice-coordenadora a diretora da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), Thais Vieira, que também estiveram presentes à reunião com o cônsul-geral.
Trindade fez uma apresentação sobre os objetivos do projeto e mencionou que, hoje, a USP mantém 38 acordos e convênios acadêmicos vigentes com instituições da China. Outro tema demandado pelo coordenador foi o apoio do Consulado para a promoção de seminários e atividades culturais conjuntas, uma das vertentes de trabalho do novo centro.
O cônsul-geral destacou a importância que a China tem dado à educação e à ciência, mencionando os investimentos feitos nas duas áreas aos longo dos anos, e expressou a disponibilidade do Consulado no estreitamento da cooperação com a USP.
Carlotti, por sua vez, falou sobre sua ida à China e quão impressionado ficou com as universidades daquele país: “Esse foi um dos motivos para a criação do Centro USP-China, para que ele se transforme em um hub acadêmico e científico em conexão com as instituições chinesas”, considerou.