Eleição de Kuczynski não deve trazer mudança na política externa

A opinião é do professor Pedro Feliú Ribeiro, do Instituto de Relações Internacionais da USP, que diz que o país mantém uma política externa muito estável

 10/06/2016 - Publicado há 8 anos     Atualizado: 14/06/2016 as 14:54
Por
Foto: Vidal Tarqui/Agência Andina
Foto: Vidal Tarqui/Agência Andina

O economista Pedro Pablo Kuczynski, de 77 anos, foi eleito presidente do Peru, num dos pleitos mais disputados da história peruana. PPK, como é conhecido, conseguiu uma virada no segundo turno e derrotou Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori, por uma diferença de 41 mil votos.

Pedro Feliú Ribeiro, professor do Instituto de Relações Internacionais da USP, conversou com a repórter Marcia Avanza sobre os motivos que levaram PPK à vitória. Ele explica que houve forte rejeição ao fujimorismo na eleição presidencial, embora o partido Fuerza Popular tenha conseguido eleger 73 cadeiras nas eleições legislativas.

Houve, também, um rompimento com o PNP, partido de esquerda fundado pelo atual presidente Ollanta Humala, já que os dois candidatos que chegaram ao segundo turno são de direita. Se na política há muita oscilação entre os partidos no poder, o Peru conquistou uma estabilidade positiva na economia e nas relações externas, especialmente com o Brasil, que deve ser mantida ou incrementada no novo governo.

Acompanhe a entrevista.

logo_radiousp

 .


Política de uso 
A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.