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Por Rosiane Lopes*
Um convênio entre a USP e a Prefeitura de Mogi das Cruzes, em São Paulo, vai ajudar na elaboração do Plano Diretor de Turismo da cidade. O documento vem sendo desenvolvido pela Coordenadoria de Turismo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação e por estudantes do sétimo semestre do curso de Turismo da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, com orientação da professora Débora Cordeiro Braga, professora do Departamento de Relações Públicas, Propaganda e Turismo (CRP).
O desenvolvimento do projeto teve início em agosto do ano passado, com o levantamento de dados da oferta turística e pesquisa de demanda feita pelos alunos. Os resultados desse diagnóstico foram apresentados numa audiência pública na Câmara Municipal de Mogi das Cruzes no dia 20 de maio.
A audiência foi uma iniciativa de Grislayne Guedes, coordenadora de Turismo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação de Mogi das Cruzes, egressa da graduação em Turismo da ECA. “O Plano Diretor vai embasar o desenvolvimento do Turismo em Mogi das Cruzes, reunindo os dados do setor, atrativos e apontando diretrizes a serem seguidas. A participação da sociedade civil é uma diretriz fundamental para a elaboração do documento.” Depois da audiência, o diagnóstico ficou disponível para consulta e sugestões da população até o dia 18 de junho.
Segundo Débora, a audiência contou com a participação de vereadores e, principalmente, da comunidade mogiana, que puderam opinar e sugerir ações para o desenvolvimento do Plano Diretor. A partir do levantamento realizado durante a reunião, os estudantes atualmente trabalham na conclusão do documento, prevista para o início de 2024.
“No próximo semestre, esses alunos vão desenvolver alguns projetos decorrentes desse trabalho de planejamento”, explica Débora. Depois disso, o Conselho Municipal de Turismo e a Coordenadoria de Turismo indicarão os projetos prioritários que vão necessitar de um maior detalhamento.
O plano é obrigatório para os municípios de interesse turístico do Estado de São Paulo e o documento é uma exigência para que as regiões mantenham esse título e consigam recursos para investir em projetos de turismo.
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Do Laboratório Agência de Comunicação (LAC) da Escola de Comunicações e Artes da USP