Complexidade na biologia será tema da 11ª conversa no IEA

José Eli da Veiga lembra que tudo começou na biologia, no século 19, “e muitas vezes a gente ouve explanações que até ignoram isso”

 Publicado: 09/05/2024

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A complexidade volta a ser discutida hoje (9) à tarde, pela 11ª e penúltima vez, no Instituto de Estudos Avançados da USP, em programação on-line. Desta feita, com a participação de dois biólogos: Gustavo Maia Souza, professor da Universidade Federal de Pelotas, e Marcos Buckeridge, recentemente eleito vice-diretor do IEA. “Então, por que destacar que são dois biólogos?”, pergunta José Eli da Veiga. “É porque uma das coisas que foram ficando claras, à medida em que nós fazíamos essas dez conversas anteriores, é que muito da discussão que existe sobre complexidade vai mais para o lado da física, da matemática, ou seja, é um resultado do impulso – qualquer tipo de pesquisa sobre complexidade teve um impulso tremendo com a computação. Às vezes dá a impressão de que há uma espécie de esquecimento de que tudo começou na biologia, quer dizer, a ideia de complexidade, mais antiga que existe, que remonta ao século 19, é da biologia e, no entanto, muitas vezes a gente ouve explanações que até ignoram isso.” 

O colunista ressalta que essa promete ser uma conversa diferente das anteriores. “A expectativa é de que ela seja muito esclarecedora, no sentido de dar uma equilibrada, dá a impressão que nas conversas anteriores houve um desequilíbrio para o lado da abstração matemático/físico”, avalia, antes de acrescentar que tudo já se encaminha para o último debate sobre complexidade, que vai reunir dois especialistas em sistemas. “Quando for daqui a 15 dias, vou voltar ao assunto. Também gostaria de anunciar uma iniciativa para se fazer alguma coisa em termos de um balanço, que resultará numa publicação e talvez passe por uma chamada pública de contribuições”. Acompanhe a transmissão do evento em www.iea.usp.br/aovivo


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