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Um artigo publicado numa revista científica, em fevereiro de 2023, teve como objetivo investigar a relação entre o uso de cannabis e a tomada de decisão relacionada ao esforço entre estudantes universitários. Os pesquisadores investigaram 235 estudantes universitários nos Estados Unidos. Quem usava cannabis apresentou menor motivação para realizar tarefas que requerem esforço; os estudantes que relataram um maior envolvimento no uso de cannabis tinham ainda mais dificuldade em tomar decisões que envolvessem esforço.

Os pesquisadores também encontraram uma associação entre o uso de cannabis e o desempenho acadêmico mais baixo, o que sugere que o uso de cannabis pode prejudicar a capacidade dos estudantes em lidar com tarefas que requerem esforço e, portanto, impactar negativamente em seu desempenho acadêmico. Segundo João Paulo Lotufo, esses resultados destacam a importância de abordar o uso de cannabis e suas consequências negativas para a saúde mental e acadêmica dos jovens. Aí surgem as drogas sintéticas, as chamadas K2, K4, K9 e K12, consideradas 100 vezes mais mais fortes do que a maconha.

“Vendida como “supermaconha” ou “maconha sintética”,  foi criada em laboratórios improvisados para imitar os efeitos de um baseado no cérebro, com mistura de substâncias químicas com solvente, que é borrifada em cigarros, ervas, papéis e até em outras drogas. Semana passada, uma jovem de 19 anos justificou que, com o uso da  maconha, briga menos com sua mãe. Abra os olhos, tudo começa na maconha recreacional. Mas alguns vão pagar o pato dessa história. Não vale a pena arriscar”.

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