Salsa, funk, rumba e flamenco trazem novas possibilidades para a viola caipira 

Arnaldo Freitas e Fernando Sodré são violeiros, compositores e instrumentistas que abrem novas possibilidades para estilos diversos em clássicos de Tom Jobim e Almir Sater 

 14/05/2020 - Publicado há 4 anos
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Arnaldo Freitas – Foto: Thiago Paulino – Flickr                                              Fernando Sodré – Foto: FCCDA – flickr

O programa Revoredo desta semana dedica-se às obras Olhos de Maria, de Arnaldo Freitas, e Viola de ponta cabeça, de Fernando Sodré. Os músicos são violeiros, compositores e instrumentistas, classificados entre os principais atuantes da nova safra da música instrumental brasileira. 

Freitas integrou o casting da TV Cultura, como violeiro do programa Viola, minha viola apresentado por Inezita Barroso. Em seus trabalhos traz composições autorais e de músicos como Tião Carreiro, Bambico, Angelino de Oliveira e Ernesto Nazareth e ritmos como choro, flamenco e música de fronteira. Em 2010, levou para casa o prêmio de melhor instrumentista de viola do Brasil, pelo Festival Voa Viola realizado pela Caixa Econômica Federal.

Já Sodré aprendeu, durante a infância, seus primeiros acordes no violão com seu pai. Conhecido por universalizar a viola caipira, o compositor já tocou com Hamilton de Holanda, Toninho Horta e Almir Sater. Em seus trabalhos traz músicas autorais e releituras para clássicos de Tom Jobim, Edu Lobo, Garoto e João Pernambuco, com influência de estilos como salsa, funk, bossa, rumba e jazz.

Em Olhos de Maria, Arnaldo Freitas faz uma homenagem para sua filha Maria Luiza. E em Viola de ponta cabeça, Fernando Sodré toca viola ao lado de Esdra Neném (bateria), Thiago Espírito Santo (baixo elétrico), Írio Junior (piano) e Gabriel Grossi (gaita). No programa tem as músicas: Saudades de Matão; Conversando com Deus; Viola pro Ernesto; Passarim; Sagarana; Lamento do Morro; Chamaminas e Várzea.

Ouça o programa Revoredo na íntegra no player acima.

 


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