Tom Jobim despertou para a música num piano da família. A partir de então, iniciou sua viagem rumo à construção de uma criação poética intimamente atrelada à visão positiva sobre a vida, a natureza, as pessoas e as coisas.
Tom era um ser iluminado, como descreveu sua irmã, Helena Jobim. E essa luz ainda se irradia no mundo com muita força. E por quê? O que há de especial em suas composições? São essas respostas que o programa tem a tímida pretensão de tangenciar. Saber o que Tom viu de modo tão especial e diferente e que, muitas vezes, não conseguimos ver.
A profundidade literária das letras, as referências musicais clássicas e da música popular brasileira, tudo está contido, por exemplo, na sua primeira música, Imagina, com letra posterior de Chico Buarque; na peça Orfeu da Conceição, feita com Vinicius de Moraes; em Chega de Saudade, impactando renomados nomes da música brasileira; em Brasília – Sinfonia da Alvorada, um monumento sinfônico com texto de Vinicius, encomendado por Juscelino Kubitschek. E muitas outras.
Seu prestígio como um dos maiores compositores do século 20 não é por acaso. Tom era mesmo iluminado.
Aproveite!
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Créditos do programa
Apresentação, roteiro e montagem: Eduardo de Oliveira
Revisão: Gustavo Xavier