Entre as principais motivações que levam o público a consumir o futebol feminino está o interesse em apoiar as causas femininas. “Além disso, o esporte está em seu melhor momento aqui no Brasil”, disse o doutorando em administração e marketing, Anderson Felipe Rosa. O pesquisador é autor do estudo de mestrado Motivação para o consumo de futebol feminino no Brasil: um estudo sobre escalas, apresentado na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP, e foi o entrevistado desta quinta-feira (14) no podcast Os Novos Cientistas.
Anderson também destacou que, apesar de estar num bom momento, o futebol feminino ainda precisa de melhor infraestrutura de um forma geral. “Mesmo com esse crescimento, ainda não podemos dizer que o evento é lucrativo”, afirmou. Na análise que realizou em sua pesquisa, sob a orientação do professor Otávio Bandeira de Lamônica Freire, Anderson pôde constatar também que, entre o público consumidor de futebol feminino, 60% ainda consome mais o futebol masculino.
Para realizar sua pesquisa, Anderson utilizou escalas que mensuram as motivações de espectadores de esporte. “É notório que o futebol feminino vem obtendo destaque em relação a audiência, com a evidência da Copa do Mundo de Futebol feminino na França em 2019, e o desenvolvimento das competições locais”, destacou o pesquisador, lembrando que poucos estudos no Brasil investigaram essas motivações para consumidores de futebol feminino.
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