Reitoria no Campus discute avanços alcançados e novas demandas em Piracicaba

Encontro reuniu dirigentes da Administração Central e representantes dos docentes, dos servidores técnicos e administrativos e estudantes do campus

 18/09/2023 - Publicado há 8 meses     Atualizado: 22/09/2023 as 18:31
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Lançado no ano passado, o programa é um ciclo de reuniões em que representantes da Administração Central passam o dia em um dos sete campi da USP – Foto: Gerhard Waller – Divisão de Comunicação da Esalq

Foi promovida, no dia 15 de setembro, mais uma edição do programa Reitoria no Campus, que, desta vez, foi realizada em Piracicaba, nas dependências da Escola de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq).

Lançado no ano passado, o programa é um ciclo de reuniões em que representantes da Administração Central passam o dia em um dos sete campi da USP – Bauru, Lorena, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto, São Carlos e na capital – para se encontrarem com representantes da comunidade local e estimular o diálogo na Universidade.

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A ideia é que, com uma maior interação entre a Reitoria e os diferentes segmentos da comunidade acadêmica, temas relacionados a cada campus possam ser discutidos com maior efetividade, debatendo propostas, formulando soluções e tornando a gestão mais integrada, descentralizada e participativa.

As reuniões em cada um dos campi devem acontecer pelo menos uma vez por ano e a organização conta com a participação do Conselho Gestor e da Prefeitura do Campus USP local. Neste ano, os encontros já foram realizados em São Carlos, na Área Capital/Leste, no Quadrilátero Saúde/Direito e em Ribeirão Preto.

“Vivemos um momento muito bom da Universidade, por conta da posição de destaque que temos alcançado nos rankings internacionais e isso tem tido uma boa visibilidade em toda a sociedade. Temos que preservar a imagem da Universidade, principalmente agora que estamos buscando manter nosso financiamento”, afirmou o reitor Carlos Gilberto Carlotti na abertura do evento.

(Da esq. p/ dir.) A diretora da Esalq, Thais Maria Ferreira de Souza Vieira; a vice-reitora Maria Arminda do Nascimento Arruda; o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior; e o coordenador do programa Reitoria no Campus, Bruno Caramelli – Foto: Gerhard Waller / Divisão de Comunicação da Esalq

O reitor expressou sua preocupação com a imagem da USP que tem sido veiculada, principalmente nas redes sociais, “que não representa a realidade que vivemos, da qualidade dos cursos, dos alunos, da produção científica, da nossa excelência acadêmica. Temos muitos problemas. Em uma instituição tão grande como a USP, os problemas aparecem diariamente. Mas temos que priorizar temas importantes, fazendo discussões que realmente podem mudar a Universidade, como as mudanças no ingresso, a modernização das grades curriculares dos cursos de graduação e a reformulação da pós-graduação”, acrescentou. 

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A vice-reitora da USP, Maria Arminda do Nascimento Arruda, ressaltou que o Reitoria no Campus “é um programa fundamental na medida em que a gente ouve e pode trazer projetos. Esses encontros fazem parte da concepção de universidade que esta gestão tem, de que a gestão da instituição pública tem que ser partilhada com todos. Isso é o que define a esfera pública. Essa é uma mudança de paradigma. Podemos pensar, partilhar e propor mudanças, sem eximir a responsabilidade da gestão”. 

Maria Arminda apresentou as iniciativas em andamento em 2023, como os encontros realizados pela Câmara de Atividades Docentes (CAD), o sexto Congresso de História Intelectual da América Latina, a implementação do Observatório USP das Instituições e o novo regramento para a concessão de claros docentes, que tornou o processo mais transparente. A agenda para 2023 e 2024 inclui o projeto USP Pensa Brasil, que será realizado no início do mês de outubro, e as celebrações dos 90 anos da USP, que terão início em 25 de janeiro de 2024.

Espaço Humaniza

No segundo momento da reunião, o reitor falou sobre as medidas adotadas pela gestão em relação a temas como reposição de professores, contratação de servidores técnicos e administrativos, o Programa de Apoio à Permanência e Formação Estudantil, o plano de saúde complementar e o plano de carreira.

A terceira parte da reunião foi dedicada aos questionamentos de representantes de docentes, de servidores técnicos e administrativos e de alunos do campus e para as reuniões simultâneas dos dirigentes da Administração Central – Foto: Denise Guimarães/Divisão de Comunicação da Esalq

Em relação à reposição dos claros docentes, um dos assuntos mais mencionados nas demandas apresentadas pela comunidade do campus, Carlotti explicou que foi autorizada a contratação de 879 docentes para toda a USP. No caso de Piracicaba, o Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) recebeu um cargo e a Esalq, 61. “O reitor não consegue definir para onde as vagas devem ser direcionadas. Quem faz essa distribuição é a Congregação, são os departamentos, uma comissão interna”, considerou. “Esse número de cargos concedidos faz com que consigamos chegar ao número de docentes que tínhamos em 2014, dentro das nossas possibilidades orçamentárias”, explicou.

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A terceira parte da reunião foi dedicada aos questionamentos de representantes de docentes, de servidores técnicos e administrativos e de alunos do campus e para as reuniões simultâneas dos dirigentes da Administração Central. 

A programação do período da tarde incluiu, também, a inauguração do espaço Humaniza, onde estão instalados uma nova livraria da Editora da USP (Edusp), um espaço de convivência e um restaurante. O espaço está localizado próximo ao Prédio Central da Esalq. 

A inauguração do espaço Humaniza fez parte da programação do Reitoria no Campus – Foto: Denise Guimarães/Divisão de Comunicação da Esalq

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