![](https://jornal.usp.br/wp-content/uploads/2022/11/20221124_auditorio_lorena.jpg)
A edição do programa Reitoria no Campus em Lorena, promovida no dia 22 de novembro, começou em clima de festa, com a inauguração do Anfiteatro da Escola de Engenharia de Lorena (EEL), local onde o próprio evento foi realizado.
Lorena foi a oitava região a sediar o programa Reitoria no Campus, em que representantes da Administração Central passam o dia em um dos sete campi da USP – Bauru, Lorena, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto, São Carlos e na Capital – para se encontrar com representantes da comunidade local e estimular o diálogo na Universidade.
![](https://jornal.usp.br/wp-content/uploads/2020/10/20201002_Carlos-Gilberto-Carlotti-Junior.png)
A ideia é que, com uma maior interação entre a Reitoria e os diferentes segmentos da comunidade acadêmica, temas relacionados a cada campus possam ser discutidos com maior efetividade, debatendo propostas, formulando soluções e tornando a gestão mais integrada, descentralizada e participativa.
“Nosso objetivo é aproximar os campi da Administração Central, entender melhor as demandas e as particularidades de cada região. As unidades mais jovens da USP, como é o caso da Escola de Engenharia de Lorena, têm necessidades diferentes das unidades já estabelecidas, e essas particularidades precisam ser levadas em consideração e estar inseridas no planejamento geral da Universidade. Essa é uma reunião de trabalho, queremos conhecer as solicitações e propor soluções”, explicou o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior.
![Reunião com o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior e a vice-reitora Maria Arminda do Nascimento Arruda – Foto: Marcos Santos/USP Imagens](https://jornal.usp.br/wp-content/uploads/2022/11/20221124_01-Reitoria-Lorena.jpg)
![Pró-Reitoria de Graduação – Foto: Marcos Santos/USP Imagens](https://jornal.usp.br/wp-content/uploads/2022/11/20221124_02-Pro-Reitoria-de-Graduacao-Lorena.jpg)
![Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação – Foto: Marcos Santos/USP Imagens](https://jornal.usp.br/wp-content/uploads/2022/11/20221124_03-Pro-Reitoria-de-Pesquisa-e-Inovacao-Lorena.jpg)
![Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária – Foto: Marcos Santos/USP Imagens](https://jornal.usp.br/wp-content/uploads/2022/11/20221124_04-Pro-Reitoria-de-Cultura-e-Extensao-Universitaria-Lorena.jpg)
![Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento – Foto: Marcos Santos/USP Imagens](https://jornal.usp.br/wp-content/uploads/2022/11/20221124_05-Pro-Reitoria-de-Inclusao-e-Pertencimento-Lorena.jpg)
![Coordenadoria de Administração Geral – Foto: Marcos Santos/USP Imagens](https://jornal.usp.br/wp-content/uploads/2022/11/20221124_06-Coordenadoria-de-Administracao-Geral-Lorena.jpg)
![Superintendência de Tecnologia da Informação - Foto: Marcos Santos/USP Imagens](https://jornal.usp.br/wp-content/uploads/2022/11/20221124_07-Superintendencia-de-Tecnologia-da-Informacao-Lorena.jpg)
![Superintendência de Prevenção e Proteção Universitária – Foto: Marcos Santos/USP Imagens](https://jornal.usp.br/wp-content/uploads/2022/11/20221124_08-Superintendencia-de-Prevencao-e-Protecao-Universitaria-Lorena.jpg)
![Superintendência de Saúde – Foto: Marcos Santos/USP Imagens](https://jornal.usp.br/wp-content/uploads/2022/11/20221124_09-Superintendencia-de-Saude-Lorena.jpg)
![Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais – Foto: Marcos Santos/USP Imagens](https://jornal.usp.br/wp-content/uploads/2022/11/20221124_10-Agencia-de-Bibliotecas-e-Colecoes-Digitais-Lorena.jpg)
![Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional – Foto: Marcos Santos/USP Imagens](https://jornal.usp.br/wp-content/uploads/2022/11/20221124_11-Agencia-USP-de-Cooperacao-Academica-Nacional-e-Internacional-Lorena.jpg)
![](https://jornal.usp.br/wp-content/uploads/2020/10/20201002_maria-arminda-do-nascimento-arruda.png)
A vice-reitora Maria Arminda do Nascimento Arruda fez questão de saudar o ex-diretor da Escola, Nei Fernandes de Oliveira Junior, que participou da reunião e ressaltou o fato de a escola ser, agora, 100% USP. “O professor Nei foi o responsável pelo processo de transição da antiga Famenquil para a USP e é muito bonito constatar o quanto este campus, que já tinha uma trajetória de excelência, foi se transformando em uma Unidade da USP. Este é um momento de reflexão da Unidade e projeção do que a Unidade quer em relação ao futuro, uma proposta de futuro. Esperamos que a EEL seja um polo tecnológico altamente desenvolvido, que engrandecerá não só a Universidade, mas o Brasil”, afirmou a vice-reitora.
Um jovem campus em construção
As questões levantadas pela comunidade foram divididas em blocos: contratação de docentes e de servidores técnicos e administrativos, Colégio Técnico de Lorena (Cotel), infraestrutura e benefício de saúde.
O diretor da escola, Silvio Silvério da Silva, ressaltou que a EEL tem uma característica que a difere das demais, o fato de ainda ter servidores ligados ao quadro da Secretaria de Desenvolvimento Econômico – cerca de 80% do total de servidores técnicos e administrativos da Unidade –, o que impede que a reposição dos cargos seja feita de forma imediata. A EEL foi criada como Faculdade Municipal de Engenharia Química de Lorena (Famenquil), em 1969; passou a ser Faculdade de Engenharia Química de Lorena (Faenquil), em 1971; e foi incorporada à USP em 2006. Os servidores que estavam ligados à Faenquil quando da incorporação fazem parte, hoje, do quadro em extinção da SDE.
Quanto à questão da contratação de novos docentes, o diretor lembrou que há necessidade de ampliação do quadro em função da criação de três novos cursos em 2011, com um total de 120 vagas – Engenharia Física, Engenharia Ambiental e Engenharia de Produção –, e que os cargos docentes não foram concedidos em quantidade suficiente.
O reitor assegurou que essa reposição será feita, já que o Conselho Universitário aprovou a contratação de 870 novos docentes para os próximos anos. “Se soubermos utilizar essas vagas, podemos renovar a Universidade, deixando-a mais jovem e ativa. Eu vejo um grande potencial de pesquisa em Lorena, com uma maior interação com outras Unidades da USP e a possibilidade de implantar uma unidade Embrapii. É preciso pensar na EEL cada vez mais forte, com uma inserção maior dentro da Universidade, explorando áreas como meio ambiente, química e energia renovável.”
Carlotti também reforçou que o campus de Lorena é uma das possibilidades de escolha de migração dos cerca de 80 servidores do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC) que não aderiram ao Hospital das Clínicas de Bauru.
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Outra peculiaridade do campus é abrigar o Colégio Técnico de Lorena (Cotel), que oferece o curso técnico de Química, em nível de ensino médio, à comunidade.
O reitor e a vice-reitora também conversaram com alunos de graduação e de pós-graduação. Dentre os temas discutidos, falou-se sobre a necessidade de contratação de docentes e servidores técnicos e administrativos. Carlotti comentou que a EEL recebeu seis novas vagas para contratação de docentes a partir de 2023. Segurança no campus e funcionamento do restaurante universitário foram outras questões apresentadas.
Reitoria no Campus
O lançamento do programa Reitoria no Campus aconteceu em São Carlos, no dia 27 de maio. Também foram realizadas reuniões em Ribeirão Preto, em Pirassununga, na Área Capital-Leste, no Quadrilátero Saúde-Direito, na Capital e em Bauru. O próximo encontro será realizado no campus de Piracicaba, no dia 1º de dezembro.
As reuniões em cada um dos campi devem acontecer pelo menos uma vez por ano e a organização conta com a participação do Conselho Gestor e da Prefeitura do Campus USP local.
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