USP desenvolve dispositivo óptico para tratamento do câncer de pele

O equipamento reconhece e verifica a extensão da lesão tumoral por fluorescência óptica em minutos

 22/04/2019 - Publicado há 6 anos     Atualizado: 25/04/2019 às 11:56

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Pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos da USP (IFSC), em parceria com empresas de tecnologia, desenvolveram um novo tratamento para o câncer de pele, desde que não seja o melanoma. O tratamento é não invasivo, mais simples e barato. O SUS já está se preparando para receber esse novo procedimento.

De acordo com Arbix, o grupo desenvolveu técnicas que usam equipamentos ópticos, que identificam os tumores e utilizam medicamentos também desenvolvidos em conjunto com empresas associadas ao projeto para eliminar o tumor. A técnica, criada no Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (Cepof) – um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fapesp -, foi apresentada durante a Escola São Paulo de Ciência Avançada em Tópicos Modernos em Biofotônica.

O equipamento é composto de um dispositivo capaz de reconhecer e verificar a extensão de lesões tumorais por fluorescência óptica em minutos. Após a identificação da lesão, é aplicada no local uma pomada à base de metilaminolevulinato (MAL) – um derivado do ácido 5-aminolevulínico (ALA) –, desenvolvida pela empresa PDF-Pharma, em Cravinhos. Após duas horas de contato com a pele, o composto é absorvido e dá origem, no interior das mitocôndrias das células tumorais, à protoporfirina – pigmento fotossensibilizante “primo” da clorofila. Saiba mais acessando o link do IFSC.

Ouça no player acima a íntegra da coluna Observatório da Inovação.


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