Doença falciforme atinge principalmente as crianças

A alteração genética distorce o formato da célula que transporta oxigênio no nosso organismo

 19/07/2019 - Publicado há 5 anos
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A doença falciforme é  hereditária. Segundo dados do Ministério da Saúde estima-se que cerca de 100 mil pessoas vivam com a doença. A doença é  caracterizada por uma alteração nos glóbulos vermelhos do sangue, as hemácias. Em período de crise, a hemácia muda o seu formato, dificultando a passagem de oxigênio. Isso pode causar obstrução de vasos e má circulação do sangue (microinfartos) em diversos órgãos, que desencadeiam crises de dores e comprometimentos progressivos de diversos órgãos.

O portador da doença pode apresentar: anemia, crises de dor, icterícia, infecções, febre, acidente vascular cerebral, entre outras. Os sintomas podem ocorrer já no primeiro ano de vida e, caso não recebam o tratamento adequado, apenas 20% das crianças com a doença atingem os cinco anos de idade.  Bebês e crianças são os mais atingidos pelo problema, que quando detectado precocemente pode melhorar a qualidade de vida. O Sistema Único de Saúde oferece opções de diagnóstico, tratamento e até transplante de medula para o portador da doença. De acordo com informações do Ministério da Saúde, todos os Estados brasileiros possuem pelo menos um centro especializado para atender os portadores com doença falciforme, que passará a integrar um programa de atenção integral. Guilherme Fonseca, hematologista da Faculdade de Medicina da USP, diz que o teste do pezinho detecta a doença falciforme. Ouça a íntegra da matéria no player acima.


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