Basquiat denuncia o racismo através de sua arte

A coluna “Diversidades” destaca a obra de Jean-Michel Basquiat, que “sofreu racismo nos seus 28 anos de vida”

 13/03/2018 - Publicado há 6 anos

Logo da Rádio USP

O Centro Cultural Banco do Brasil abriga atualmente uma retrospectiva da obra do afro-caribenho Jean-Michel Basquiat, num total de 80 trabalhos, incluindo pinturas, gravuras, cerâmicas e desenhos. Em sua coluna de hoje, o professor Ricardo Alexino Ferreira comenta alguns aspectos da obra do artista, o qual começou pintando em muros da cidade de Nova York antes de chegar às grandes galerias de arte.

“A questão étnica fica implícita nas obras de Basquiat, principalmente por ele sempre fazer referência ao fato de ser negro em uma sociedade racista”, diz o colunista, que recomenda que a exposição seja visitada “principalmente por jovens negros brasileiros, pois Basquiat sofreu racismo nos seus 28 anos de vida e sublimou as suas experiências de discriminações em arte”. O artista pintou os grandes nomes de afro-americanos nos campos da música, literatura e do esporte “como forma de lembrar a importância dos negros na cultura norte-americana, e também utilizou a sua arte para denunciar o racismo”.

 

 


Política de uso 
A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.