Pílula Farmacêutica #28: Brasileiras sofrem mais com TAG e precisam de maior atenção na pandemia

No Brasil, o diagnóstico do Transtorno de Ansiedade Generalizada afeta a qualidade de vida de quase 10% da população, a maioria dos casos em mulheres (7,7%)

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 01/06/2020 - Publicado há 4 anos
Pílula Farmacêutica - USP
Pílula Farmacêutica - USP
Pílula Farmacêutica #28: Brasileiras sofrem mais com TAG e precisam de maior atenção na pandemia
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Reação normal frente a situações de medo ou expectativa, a ansiedade é considerada doença quando o indivíduo não consegue controlá-la, sofrendo por longo período. Nesses casos, o diagnóstico pode ser Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG).

TAG é uma condição que envolve preocupação excessiva e desproporcional com os acontecimentos. Pode estar associada à depressão e aumentar o impacto negativo na vida das pessoas que sofrem com o problema, podendo levar a comportamentos de risco e dependência química.

No Brasil, o diagnóstico de TAG marca a vida de quase 10% da população, sendo 7,7% dos casos em mulheres. No resto do mundo, a média é bem menor, ficando em torno de 3,6%. E, neste momento de pandemia, transtornos ansiosos como o TAG precisam ainda mais de cuidados.

Neste episódio do podcast Pílula Farmacêutica, a acadêmica Giovanna Bingre, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP em Ribeirão Preto, dá detalhes sobre esse transtorno e alerta sobre o fato de que “as coisas que costumam induzir uma crise de ansiedade, os chamados gatilhos, nem sempre são reconhecidas pelas pessoas que passam por isso. As crises podem aparecer sem motivo aparente”. Em tempos de incerteza, como o que é vivido com a pandemia, isso pode ser potencializado.

Saiba mais ouvindo o episódio na íntegra.


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