A reitora da USP, Suely Vilela, visitou a mostra “USP 75 anos – Exposição de Ciência e Tecnologia”, em São Carlos
As cidades de São Carlos e Ribeirão Preto foram palco de novas comemorações pelos 75 anos da USP, com a presença da reitora Suely Vilela. Nos dias 5 e 6 de março,
em São Carlos, e no dia 8,
em Ribeirão Preto, diversas atividades e homenagens lembraram o Jubileu de Diamante da Universidade.
A primeira delas ocorreu no Auditório Professor Sérgio Mascarenhas, no Instituto de Física de São Carlos, no dia 5, às 19h. O evento desse dia foi a concessão do título de “Cidadã Honorária de São Carlos” à reitora da USP,
em sessão da Câmara de Vereadores, presidida pelo vereador Lineu Navarro, proponente do título.
“Ser agraciada com o título de Cidadã Honorária pelo Poder Legislativo de uma cidade como São Carlos, de reconhecido prestígio no Estado de São Paulo, implica grande honra e ao mesmo tempo significa responsabilidade”, discursou a reitora. “Compartilho-o com toda a comunidade da USP
em São Carlos, pois a concessão dessa láurea reconhece a importância da Instituição para a cidade por intermédio do cargo que hoje exerço, de reitora da Universidade”, ressaltou.
USP 75 anos – Exposição de Ciência e Tecnologia
Logo pela manhã da sexta-feira, dia 6, que se anunciava como um longo e intenso dia de atividades, Suely Vilela conheceu uma exposição que traduziu de modo exemplar uma das principais vocações do campus da USP em São Carlos: a atividade de ponta no âmbito da ciência e da tecnologia, com lugar garantido para a experimentação que se traduz em novidades promissoras.
Montada no Shopping Center Iguatemi de São Carlos, a mostra “USP 75 anos – Exposição de Ciência e Tecnologia” encheu os olhos dos visitantes, e também de especialistas, ao exibir vários frutos dos trabalhos de pesquisadores de diferentes Unidades do campus de São Carlos, como uma mão mecânica, aeronaves e carros de competição. “Desde que a Escola de Engenharia de São Carlos foi fundada, na década de 50, a ideia era fazer ciência para o desenvolvimento da tecnologia”, declarou, ao Jornal da USP, o coordenador da Comissão dos 75 anos no campus e professor do IFSC, Tito Bonagamba.
Sessão Solene, homenagem e música
A tarde do dia 6 foi reservada para a realização de uma Sessão Solene, no Auditório Jorge Caron, na Escola de Engenharia de São Carlos, que homenageou o deputado Miguel Petrilli, autor do projeto que resultou na lei estadual 161, de 1948, a qual proporcionou a presença da Universidade de São Paulo no interior do Estado. Com a lei, foram criadas a Escola de Engenharia de São Carlos, a Faculdade de Farmácia e Odontologia de Bauru e a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, que, desde o início da década de 50, não fazem outra coisa senão agregar valor à pujança da USP.
Foi a irmã do deputado, Eliza Petrilli Pelegrini, quem recebeu das mãos da reitora da USP um diploma em reconhecimento ao pioneirismo do irmão, e, claro, à sua visão de futuro, por levar os saberes do ensino superior ao interior do Estado de São Paulo, hoje intensamente disseminados em diversas cidades.
Após a homenagem, Suely Vilela apresentou a aula magna sob o título “USP: Uma Universidade de Classe Mundial – Cenários e Perspectivas”. Expondo minuciosamente o tema proposto, a reitora disse que a sociedade sofreu grandes transformações ao longo do tempo, sobretudo no mundo contemporâneo, em que vivenciamos fortemente a globalização. “Esta globalização implica na necessidade de se participar de um mundo cada vez mais competitivo, em que o conhecimento adquire uma importância cada vez maior e a diferenciação da qualidade é o pressuposto atual”, refletiu.
Fechando o dia tão especial, o Teatro Municipal de São Carlos acolheu o concerto comemorativo dos 75 anos, com os solistas da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e do Curso de Música da ECA-USP da mesma cidade, sob a direção artística dos maestros Rubens Ricciardi e Cláudio Cruz. Melômanos e aficionados da música foram agraciados por performances de Cruz, ao violino, tocando Bach, e da soprano Yuka de Almeida Prado, bela e comovente em suas apresentações, entre as quais o “Hino à USP”, de Paulo Bomfim e Julio Medaglia, entre diversas outras peças apresentadas.
A Orquestra Sinfônica da USP, sob a regência de Ronaldo Bologna, se apresentou no Theatro Pedro II, em Ribeirão Preto
Ribeirão Preto
Na noite de domingo, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, foram inauguradas as celebrações do Jubileu de Diamante da Universidade
em Ribeirão Preto. Em evento no Theatro Pedro II, muitas homenagens e o concerto da Orquestra Sinfônica da USP deram partida às diversas ações comemorativas, que vão se estender até o dia 19 de março. Diversas mulheres, pela atuação excepcional em suas atividades, foram lembradas nessa noite, a começar pela reitora Suely Vilela.
Inicialmente, houve a saudação feita por Marcos
Felipe Silva de Sá, diretor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Em seguida, a homenagem à Administração Central da Universidade, nas pessoas do vice-reitor Franco Maria Lajolo, dos pró-reitores Armando Corbani Ferraz (Pós-Graduação), Ruy Alberto Corrêa Altafim (Cultura e Extensão Universitária) e Maria Angélica Miglino (representando a pró-reitora de Pesquisa, Mayana Zatz).
Logo após, representantes de diversas Unidades do campus de Ribeirão Preto foram chamadas ao palco: Maria das Graças Bomfim de Carvalho, diretora da Escola de Enfermagem; Valdir José Barbanti, diretor pro tempore da Escola de Educação Física e Esporte; Ignácio Maria Poveda Velasco, diretor pro tempore da Faculdade de Direito; Augusto César Cropanese Spadaro, diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Sebastião de Souza Almeida, diretor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras; Rudinei Toneto Junior, diretor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade; Marcos
Felipe Silva de Sá, diretor da Faculdade de Medicina; e Osvaldo Luiz Bezzon, diretor da Faculdade de Odontologia.
“Festejar com a sociedade o Jubileu de Diamante da Universidade de São Paulo não é só dar visibilidade ao que realiza no ensino, na pesquisa e na extensão. É mais que isso”, afirmou Suely Vilela, em seu pronunciamento. “É preciso recordar que a USP já nasceu com grande compromisso, o de se constituir em pólo de desenvolvimento científico e cultural de um Estado que convalescia de uma derrota marcante nos idos de 1932. O compromisso assumido permanece até hoje”, considerou.
Dirigindo-se especialmente à comunidade da cidade, onde estudou e desenvolveu grande parte de sua vida acadêmica e profissional, Suely Vilela falou de sua satisfação em comemorar os 75 anos de fundação da USP no campus de Ribeirão Preto, “junto à população desta cidade hospitaleira, cuja contribuição ao Estado de São Paulo é inconteste”.
Concluindo as atividades do dia 8 de março,
em Ribeirão Preto, a Orquestra Sinfônica da USP, sob a regência do maestro Ronaldo Bologna, apresentou diversas obras criadas por Felix Mendelssohn.
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em São Carlos e
em Ribeirão Preto.
(Crédito das fotos: Ernani Coimbra)