Está vetada para 2018 a utilização do árbitro de vídeo na maior competição do País, o Campeonato Brasileiro. Tal medida foi votada em uma reunião do Conselho Técnico da competição e coube aos clubes o parecer final a respeito da tecnologia. A implementação foi barrada por 12 a 7 e colocou a discussão a respeito da implementação de novas tecnologias no futebol em pauta.
Para José Alberto Aguilar Cortez, professor de Futebol da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo, a questão está para além do árbitro de vídeo: “Está se falando muito sobre implantar ou não esse sistema e estão esquecendo de algo que é fundamental para a qualidade do espetáculo, que são os gramados dos clubes que disputam a Série A” , afirma.
Para o especialista, existem coisas mais importantes para se resolver no campeonato brasileiro, como, por exemplo, a estrutura dos estádios e a qualidade do gramado, e acha que não se justifica a vontade da CBF de impor a novidade. O professor também comenta que a própria tecnologia é insuficiente e nem sempre resolve os lances duvidosos; portanto, a medida não seria de tanta urgência como pensam alguns analistas.
Para saber mais sobre o árbitro de vídeo e o que isso muda no futebol, confira a entrevista completa no player acima.