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Taxas de suicídio estão aumentando em todo o mundo e mesmo aqui, na Universidade de São Paulo, casos acontecem. José Carlos Farah admite que falar sobre suicídio é muito difícil, mas a própria Organização Mundial da Saúde contabiliza números que datam de 2015. O tema foi abordado em 2018, num artigo do Jornal do Campus, pela professora Maria Júlia Kovács, do Instituto de Psicologia da USP.

“Segundo profissionais da área, a ideação do suicídio entre universitários está relacionada com isolamento, situações de humilhação, dificuldade de aceitação, incertezas do futuro profissional, cobranças e a percepção de não conseguir cumpri-las, entre muitas outras”, diz Farah. Por sorte, a prática da atividade física tem se tornado uma importante aliada no combate ao suicídio, informa o colunista, que cita um estudo internacional a respeito. “Os pesquisadores notaram que a frequência da prática de exercícios era inversamente proporcional aos relatos de tristeza e desejo de se matar entre as vítimas de bullying, por exemplo. Também a prática da atividade física regular reduziu em 23% a frequência de ideação e tentativas de suicídio entre adolescentes. Esses dados são importantíssimos e me levam a crer que a atividade física é uma aliada poderosa”.

O colunista afirma ainda que a atividade física regular, além de seus benefícios fisiológicos, “atua também, e na mesma proporção, nos aspectos psicológicos, como a liberação de substâncias relacionadas ao bem-estar, que ajudam na melhora do humor; redução do estresse; melhora da autoestima, que é a visão positiva de si mesmo; melhora nas relações sociais; e diminuição da ansiedade e da insônia. São benefícios que a atividade física promove e que se contrapõem à ideação de suicídio”.  Farah conclui dizendo que, em princípio, todas as atividades físicas são recomendadas. O psicólogo e o profissional de educação física podem recomendar esta ou aquela prática, a partir das características de cada pessoa e de sua preferência, ou seja, atividades coletivas ou individuais.

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