Pílula Farmacêutica #19: Quarentena no controle da covid-19

A medida tem como objetivo evitar que mais pessoas se contaminem e achatar a curva epidêmica. “Deve-se respeitar a quarentena: fique em casa, e procure ajuda médica apenas quando estiver com febre”, explica Giovanna Bingre

 30/03/2020 - Publicado há 4 anos
Pílula Farmacêutica - USP
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Pílula Farmacêutica #19: Quarentena no controle da covid-19
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A covid-19, doença causada pelo mais novo coronavírus, tem como sintomas febre, tosse, coriza, congestão nasal, dor de cabeça e no corpo e, em casos mais graves, insuficiência respiratória. A taxa de mortalidade da doença é de aproximadamente dois por cento, e afeta principalmente idosos, portadores de doenças respiratórias, que formam o grupo de risco. 

Como forma de evitar que pessoas passem a doença, que é extremamente contagiosa, para outras, os governos decretam a quarentena, que é uma medida de isolamento, a qual dura por tempo indeterminado. A doença pode demorar de dois a quatorze dias para se manifestar, além dos casos assintomáticos, ou seja, uma pessoa pode estar contaminada, mas não manifesta sintoma algum, e pode ainda contaminar outras pessoas. 

A quarentena também busca achatar a curva epidêmica, de forma que, no ápice de pessoas contaminadas, o sistema de saúde dos países consiga tratar de todos os infectados e não entre em colapso. Recomenda-se respeitar a quarentena ficando em casa, e procurar ajuda médica apenas quando um indivíduo estiver com febre. Para quem não pode parar de trabalhar, há alguns cuidados a ser tomados, como sempre higienizar mãos, chaves, celulares e maçanetas quando voltar pra casa, além de não usar dentro de casa as roupas que usou quando estava fora. 

No Pílula Farmacêutica desta semana, a repórter Rita Stella conversou com a acadêmica Giovanna Bingre, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da USP, sobre a quarentena durante a epidemia da covid-19.

Ouça no link acima a íntegra do programa Pílula Farmacêutica.


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