Em um artigo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, demonstraram que os maias tinham cerca de 500 plantas comestíveis disponíveis, muitas das quais são altamente resistentes à seca.
Por muito tempo, a comunidade científica acreditava que uma das razões para o fim da civilização pré-colombiana teria tido como um de seus principais motores a escassez de alimentos, provocada por uma grande seca. Entretanto, atualmente, não só essa hipótese tem sido colocada em dúvida, como também é questionada a ideia de “colapso civilizatório”.
Para explicar melhor as nuances por trás deste achado, conversamos com Eduardo Natalino, professor do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP e um dos membros fundadores do Centro de Estudos Mesoamericanos e Andinos da USP.
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Ficha técnica
Reportagem e Narração: Denis Pacheco
Edição de Som e Composição Musical: André Leite e Angélica Peixoto, com supervisão de Guilherme Fiorentini