Canções sobre “Marias” e câncer infantil

Rádio Matraca e câncer infantil – Fotos: Sebástian Freire/Flickr/CC BY-SA 2.0 e Wilfredo R. Rodriguez H./Wikimedia Commons/CC0 1.0 Músicas que têm como tema o nome

 28/09/2023 - Publicado há 7 meses


Rádio Matraca e câncer infantil – Fotos: Sebástian Freire/Flickr/CC BY-SA 2.0 e Wilfredo R. Rodriguez H./Wikimedia Commons/CC0 1.0

Músicas que têm como tema o nome “Maria” foram o destaque do programa Rádio Matraca, transmitido pela Rádio USP no dia 23. Entre as composições exibidas estão Maria Escandalosa, Maria Candelária, Maria, Carnaval e Cinzas e Olha, Maria , interpretadas por cantoras como Maria Betânia, Maria Creuza, Maria Alcina e Maria Gadu.

Câncer em crianças e adolescentes se torna problema de saúde pública

De acordo com um estudo sobre essa faixa etária no município de São Paulo, entre 1997 e 2016, com a redução da mortalidade por doenças transmissíveis, o câncer se tornou uma das principais causas de óbito em crianças de 0 a 14 anos e adolescentes de 15 a 19 anos. “Apesar de o câncer ser considerado uma doença rara nessa faixa etária, são esperados, apenas em 2023, cerca de 430 mil casos novos no mundo e 8 mil casos no Brasil ”, afirma a pesquisadora Beatriz Bertuzzo Möller, mestranda da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, autora do estudo, em entrevista à Rádio USP. Segundo ela, apesar da crença de que a maioria das crianças não desenvolve doenças graves, a questão é um problema de saúde pública.

Combater violência contra a mulher exige transformação estrutural

Para combater a violência contra a mulher, são necessárias mudanças estruturais na sociedade, e não apenas a implementação de medidas punitivas, de acordo com pesquisadoras ouvidas pela Rádio USP. Para isso, por exemplo, é preciso falar sobre gênero e desigualdade de classes nas escolas, dizem elas. “Muitas vezes, é na infância que os meninos aprendem a ser violentos”, destaca a professora Heloísa Buarque de Almeida, do Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. Esse tipo de mudança é “trabalhosa e requer paciência”, mas parece ser a única forma de mudar os valores da sociedade, segundo a professora Mariângela Gama Magalhães, da Faculdade de Direito (FD) da USP. ” O caminho mais efetivo é por meio tanto da educação formal, nas escolas, quanto da educação por meio da mídia “, diz.

Formas de amor já existentes no passado ficam mais visíveis em tempos de internet

Embora pareçam muito recentes, as práticas do poliamor e do relacionamento aberto remontam a tempos mais distantes. Já em 1972, o casal George e Nena O’Neill lançou nos Estados Unidos o best-seller Open Marriage: A New Life Style for Couples (“Casamento aberto: um estilo nova vida para casais”). A novidade é que, com o advento das mídias sociais, elas passaram a ter mais visibilidade. Sobre esse tema, a Rádio USP entrevistou o pesquisador Antônio Cerdeira Pilão, pós-doutorando da Faculdade de Saúde Pública da USP, autor de um livro que fala sobre poliamor. Na entrevista, ele explica as diferenças entre as duas práticas.


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