Foi finalmente enviada ao Congresso Nacional a proposta de reforma da Previdência, mas, para funcionar, seria necessário um pacto social que não existe. As eleições e mesmo o processo político ao longo do governo Dilma-Temer endureceram as negociações. A economia de mais de R$ 1 trilhão que dizem que a reforma vai trazer é discurso para negociar. Nesse contexto político agitado, é errôneo argumentar que somente a reforma viabiliza a retomada do crescimento econômico, a queda dos juros ou a discussão de outras dimensões econômicas e sociais. Segundo o professor Gilson Schwartz, somente se o governo promover políticas de crescimento econômico a reforma será possível, caso contrário, a situação ficará ainda mais difícil. Dados da Fipe mostram que, na prática, a reforma afetará cerca de 6% da população brasileira.