Paolo Zanotto, professor do Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biomédicas da USP e Coordenador da Rede de Estudos do Zika, conta que ainda não é possível explicar a diminuição de casos da doença.
Isso ocorre, justifica Zanotto, porque não se sabe quantas pessoas já foram infectadas, dado fundamental para entender a periodicidade do vírus. Por conta disso, chegar a um processo que determine a presença do patógeno é o desafio imediato. Uma outra prioridade, acrescenta o pesquisador, é estudar o desenvolvimento de mães e bebês infectados.
Zanotto ainda dá um alerta sobre o vírus da Chikungunya, que tem potencial de se tornar um grande problema. A doença deixa pessoas debilitadas por semanas ou até meses, incapacitadas de realizar trabalhos com as mãos.
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