Pesquisadores britânicos descobrem que as abelhas podem aprender. Pesquisadores brasileiros descobrem que novo bioma recifal marinho amazônico tem área de 50 mil quilômetros quadrados. Pesquisa descobre um novo segredo para a longevidade. Uma descoberta incrível mostra que ainda não sabemos tudo sobre o corpo humano. Pesquisador na Irlanda encontrou um “novo” órgão em nosso corpo…
Essas e muitas outras manchetes nos surpreendem diariamente nos noticiários nacionais e internacionais com informações ligadas à tecnologia, pesquisa e ciências. Atualmente, a divulgação científica ocorre em praticamente todos os formatos e meios de comunicação: documentários de televisão, revistas de divulgação científica, artigos em periódicos, websites e blogs.
Existem, inclusive, canais de televisão dedicados exclusivamente à divulgação científica, tais como Discovery Channel e National Geographic Channel, evidenciando o grande interesse dos meios de comunicação por fazer da ciência um de seus temas centrais.
A divulgação científica iniciou-se há mais de cinco mil anos. Mais recentemente, a popularização da ciência tem sido interpretada também como um instrumento para tornar disponíveis conhecimentos e tecnologias que ajudem a melhorar a vida das pessoas e que deem suporte a desenvolvimentos econômicos e sociais sustentáveis. Tais ações podem ter ainda um importante papel de apoio às atividades escolares, mas não devem ser vistas apenas pelo seu caráter complementar ao ensino formal. Tem seu significado próprio, ao se dirigirem a um público mais amplo, que já passou (ou não) pelas escolas.
A divulgação científica é fundamental para o desenvolvimento da ciência, uma vez que ela é responsável pela circulação de ideias e divulgação de resultados de pesquisas para a população em geral. Chega ao público com a finalidade de informar a sociedade sobre descobertas e invenções da ciência.
A divulgação é entendida como uma forma de difusão do conhecimento científico para além do limite dos locais onde é produzido (universidades, laboratórios, centros de pesquisa, entre outros), dessa forma, potencializando o debate científico e instigando novos talentos para atividades de ciências.
Para falar sobre o tema A Divulgação da Ciência, o Diálogos na USP recebeu nos estúdios da Rádio USP Jean Pierre Schatzmann Peron, professor do ICB (Instituto de Ciências Biomédicas), que atua na área de imunologia do Laboratório de Interações Neuroimunes, e Tatiana Teixeira Torres, professora do Instituto de Biociências e especialista em genética de populações, evolução molecular e genômica funcional.
Esta edição do Diálogos na USP teve apresentação de Marcello Rollemberg, produção de Sandra Capomaccio e trabalhos técnicos de Marcio Ortiz.