Por que mulheres morrem mais do que homens após infarto?

Cerca de 350 mil pessoas morrem por AVC e infarto no Brasil todos os anos

 26/02/2018 - Publicado há 7 anos
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Segundo estudo feito por pesquisadores britânicos e suecos, se as mulheres que sofreram ataques cardíacos recebessem o mesmo tratamento dado aos homens, morreriam menos.

O estudo revelou que as mulheres têm 34% menos chances do que os homens de serem submetidas a procedimentos para desbloquear artérias, como ponte de safena, por exemplo.

Mesmo com o protocolo médico indicando esses tratamentos tanto para homens quanto para mulheres, elas também têm 24% menos possibilidade de receberem prescrição para medicamentos com estatina, que podem prevenir um segundo ataque cardíaco, e têm 16% menos chances de receberem prescrição para uso de aspirina, que ajuda a prevenir coágulos sanguíneos.

Segundo o professor Fernando Nobre, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, as mulheres, até a menopausa em geral, tendem a ter menor probabilidade a sofrer ataque cardíaco; antes e depois disso dependerá de quantos e quais fatores de risco estão presentes, como, por exemplo, se a mulher é fumante, sedentária, obesa, tem pressão alta e diabetes. Com todos esses fatores, a mulher tem grande probabilidade de ter infarto.

Ouça a entrevista no link acima.

Por Júlia Gracioli


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