Segundo estudo feito por pesquisadores britânicos e suecos, se as mulheres que sofreram ataques cardíacos recebessem o mesmo tratamento dado aos homens, morreriam menos.
O estudo revelou que as mulheres têm 34% menos chances do que os homens de serem submetidas a procedimentos para desbloquear artérias, como ponte de safena, por exemplo.
Mesmo com o protocolo médico indicando esses tratamentos tanto para homens quanto para mulheres, elas também têm 24% menos possibilidade de receberem prescrição para medicamentos com estatina, que podem prevenir um segundo ataque cardíaco, e têm 16% menos chances de receberem prescrição para uso de aspirina, que ajuda a prevenir coágulos sanguíneos.
Segundo o professor Fernando Nobre, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, as mulheres, até a menopausa em geral, tendem a ter menor probabilidade a sofrer ataque cardíaco; antes e depois disso dependerá de quantos e quais fatores de risco estão presentes, como, por exemplo, se a mulher é fumante, sedentária, obesa, tem pressão alta e diabetes. Com todos esses fatores, a mulher tem grande probabilidade de ter infarto.
Ouça a entrevista no link acima.
Por Júlia Gracioli